24/08/2009 12h31 - Atualizado em 05/05/2016 11h44

Triathlon - Pâmella pode acabar com jejum de 17 anos domingo na Praia de Itaparica

O XXIV Triathlon do Exército, prova mais antiga da América do Sul, será disputado no próximo domingo (30), na Praia de Itaparica, em Vila Velha. Neste ano, a tradicional prova valerá pelo Campeonato Sul-Americano de Sprint Triathlon. A expectativa da presidenta da Federação Capixaba de Triathlon (Fecatri), Barbara Valle, é de que mais de 100 atletas disputem a competição. A largada será dada às 8 horas com os competidores tendo 750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida. Nada menos do que R$ 10 mil serão divididos de premiação em dinheiro.

A capixaba Pâmella Oliveira, atual líder do ranking nacional, pode acabar com um incômodo jejum que dura 17 anos. Ela pode sagrar-se campeã do XXIV Triathlon do Exército, feito alcançado pela última vez por uma atleta nascida no Espírito Santo somente em 1992. Foi Adriana Aguieiras a última atleta local a vencer a prova. Depois disso, ganharam nomes consagrados internacionalmente. Em 1993 venceu Fernanda Keller. Mas a maior campeã da prova foi a atleta da equipe olímpica do Brasil durante vários anos, Sandra Soldan, do Rio de Janeiro, que venceu cinco vezes.

Os cinco primeiros colocados da categoria de elite (por ordem de chegada) ganharão respectivamente: R$ 1.280,00 (1º), R$ 1.040,00 (2º), R$ 760,00 (3º), R$ 520,00 (4º) e R$ 400,00 (5º). Os cinco primeiros colocados da categoria militar elite ganharão respectivamente: R$ 320,00, R$ 260,00, R$ 190,00, R$ 130,00 e R$ 100,00. Serão premiados com troféus os três primeiros colocados geral e os três primeiros da categoria militar elite. Os cinco primeiros colocados em cada categoria por idade receberão medalhas. Haverá ainda medalha por participação.

Atualmente residindo em São Carlos (SP) e treinando no centro de treinamento do técnico da seleção brasileira, Antônio Carlos do Amaral, o Cali, Pâmella não esconde a motivação de competir novamente no Espírito Santo. “É sempre bom voltar. E agora que estou morando e São Carlos, é melhor ainda: competir e ter toda a torcida dos capixabas”, disse.
Pâmella não se sente pressionada a acabar com o longo jejum de títulos. “Não me sinto pressionada, mas sim muito motivada pra competir bem e poder entrar na lista de capixabas campeãs dessa prova”, comentou.

O mar agitado de Itaparica, segundo Pâmella, complicará para todo mundo e ela espera obter alguma vantagem quando estiver em ação já que é uma das melhores nadadoras do triathlon brasileiro. ”Acredito ter mais tranquilidade nessas horas do que alguém que não se dê muito bem com a água. Também já conheço bastante Itaparica e sei como é. Quem é de fora pode chegar e não gostar de ver aquela movimentação toda e isso já mexe com o psicológico”, afirmou a atleta que desembarca sexta-feira.

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