09/09/2009 11h58 - Atualizado em 05/05/2016 11h44

O paredão alvianil que sabe voar

Três centímetros tiraram das mãos e das luvas do goleiro Giovani a oportunidade de seguir como profissional do Internacional/RS, no início de sua carreira. Melhor para o Vitória que há dois anos conta com uma verdadeira muralha em seu elenco. Com apenas 1,83m o arqueiro alvianil, titular absoluto nas últimas temporadas, foi rejeitado no Beira-Rio, mas caiu como uma verdadeira luva para o clube.

Para compensar a "baixa" estatura Giovani abusa dos treinamentos para voar cada vez mais alto. No treino desta manhã ele mostrou que os treinamentos vêm surtindo efeito, já que foi buscar uma bola no ninho da coruja.

"Procuro sempre me dedicar aos trabalhos específicos, de salto, musculação, passada, para compensar esse detalhe. O Serginho está sempre corrigindo nossos erros, mostrando o certo com paciência e isso é muito importante", revelou o goleiro que aproveitou para avaliar os dois anos vestindo as cores do Vitória:

"Esses dois anos no Estado estão sendo ótimos. No ano passado Rochinha (treinador do time na Série B do Campeonato Estadual) me convidou para fazer parte do elenco, disse a ele que estava parado, mas ele acreditou em meu trabalho. Não subimos, mas nesse ano continuei no Vitória, fui campeão da Série B e agora estou mais uma vez fazendo parte desse elenco".

Sobre a condição de reserva, ele garante estar "tranquilo", mas confessa que está na luta por uma vaga no time titular. Além disso, Giovani comenta que conquistar a camisa 1 do Vitória é uma parada muito difícil, uma vez que o clube possui outros dois grandes goleiros.

"O vitória está muito bem servido de goleiros e se tratando dessa posição não é nem preciso discutir. A concorrência acontece, mas antes de tudo somos amigos e sempre desejamos o sucesso um do outro. O Reinaldo está jogando porque tem a confiança do Fábio Henrique e do Serginho, já que eles o conhecem há mais tempo. Mais o Paulo Vitor e eu estamos buscando o nosso espaço o que obriga os três sempre estarem buscando evoluir cada vez mais", comentou.

Fora das quatro linhas ele garante que não é vaidoso, mas não esconde que possui alguns cuidados com suas ferramentas de trabalho: as mãos. "Não sou vaidoso. Já conheci goleiros que pintam as unhas, que possuem cuidados especiais com as mãos. Mas no meu caso, procuro sempre cortar as unhas bem rentes, para evitar que a bola bata e machuque o dedo e, nos punhos procuro firmar com ataduras para ter maior firmeza, mas nenhum segredo especial", disse.


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