07/05/2010 16h23 - Atualizado em
05/05/2016 12h05
Mamãe-treinadora comemora Dia das Mães com muitas ‘filhas’ na Sesport
No Dia das Mães até mesmo quem não possui filhos recebe homenagens especiais. No caso das meninas da ginástica rítmica da seleção capixaba, que treinam na sede da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport), no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, em Bento Ferreira, Vitória, a mãe é “carrancuda” na hora dos treinamentos, mas sua atenção e carinho também conquistaram as atletas.
Aos 26 anos a técnica da seleção capixaba, Gizela Batista, se sente privilegiada por ter tantas meninas debaixo de suas “asas”, todos os dias. Com ela, treinam 17 ginastas de alto rendimento, meninas que ela prepara com carinho desde muito cedo com objetivo de torná-las potenciais olímpicos. Como se não fosse suficiente, ela acaba de adotar mais 50 meninas com idade entre 7 e 17 anos, que fazem parte do projeto de inclusão social Campeões de Futuro.
Com tantas crianças e adolescentes em volta dela, Gizela Batista garante que ainda não tem planos para engravidar, e quando fala de suas meninas, os olhos brilham de orgulho e felicidade pelo trabalho realizado.
“É desgastante, difícil, mas é compensador. Dou bronca nelas, “puxo a orelha”, o treinamento é puxado, mas isso tudo faz parte do trabalho. Quando acaba o treino, conversamos naturalmente, como se nada tivesse acontecido durante o dia”, explica.
Além de treinar, ela revela que em muitos momentos precisa assumir o papel de mãe e psicóloga, já que as ginastas estão entrando na adolescência e possuem muitas dúvidas, principalmente quando o assunto é a vida profissional. Emanuelle Lima, uma das revelações da ginástica rítmica capixaba sabe muito bem do que a técnica está falando.
“Em 2008 a Manu – como é carinhosamente chamada pela treinadora e pelas companheiras –, passou por um momento difícil, de muitas contusões e sentia muitas dores. Na época fui dura demais com ela, chamei sua atenção, fiquei com a consciência pesada, mas depois disso, senti que o seu rendimento melhorou e muito. A Manu passou a encarar os treinos com muita seriedade e aos poucos vem ganhando seu espaço”, destacou.
Por esse envolvimento com as ginastas, a maioria delas considera a técnica como a segunda mãe. Por isso, às vésperas do Dia das Mães as “meninas” de Gizela resolveram retribuir o carinho e a dedicação do dia a dia, reunindo todas e dando um abraço coletivo na “mamãe-treinadora”.
“Passamos a maior parte do dia juntas, estamos mais aqui, treinando do que com nossas mães. E por isso, esse abraço representa muita coisa pra mim. Ele representa esse laço que possuímos de afeto, respeito, carinho, dedicação e determinação, porque queremos conquistar muitas vitórias na vida e na carreira. Apesar de brigar, pegar no pé, faço isso pelo futuro delas. Apesar de ser ‘brigona’ torço muito pela felicidade de cada uma delas”, descreveu.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesport
Júnior Costa
(27) 9901-9914
(27) 3235-7192
Twitter: @sesport
Site: www.sesport.es.gov.br
Orkut: Comunicação Sesport
Aos 26 anos a técnica da seleção capixaba, Gizela Batista, se sente privilegiada por ter tantas meninas debaixo de suas “asas”, todos os dias. Com ela, treinam 17 ginastas de alto rendimento, meninas que ela prepara com carinho desde muito cedo com objetivo de torná-las potenciais olímpicos. Como se não fosse suficiente, ela acaba de adotar mais 50 meninas com idade entre 7 e 17 anos, que fazem parte do projeto de inclusão social Campeões de Futuro.
Com tantas crianças e adolescentes em volta dela, Gizela Batista garante que ainda não tem planos para engravidar, e quando fala de suas meninas, os olhos brilham de orgulho e felicidade pelo trabalho realizado.
“É desgastante, difícil, mas é compensador. Dou bronca nelas, “puxo a orelha”, o treinamento é puxado, mas isso tudo faz parte do trabalho. Quando acaba o treino, conversamos naturalmente, como se nada tivesse acontecido durante o dia”, explica.
Além de treinar, ela revela que em muitos momentos precisa assumir o papel de mãe e psicóloga, já que as ginastas estão entrando na adolescência e possuem muitas dúvidas, principalmente quando o assunto é a vida profissional. Emanuelle Lima, uma das revelações da ginástica rítmica capixaba sabe muito bem do que a técnica está falando.
“Em 2008 a Manu – como é carinhosamente chamada pela treinadora e pelas companheiras –, passou por um momento difícil, de muitas contusões e sentia muitas dores. Na época fui dura demais com ela, chamei sua atenção, fiquei com a consciência pesada, mas depois disso, senti que o seu rendimento melhorou e muito. A Manu passou a encarar os treinos com muita seriedade e aos poucos vem ganhando seu espaço”, destacou.
Por esse envolvimento com as ginastas, a maioria delas considera a técnica como a segunda mãe. Por isso, às vésperas do Dia das Mães as “meninas” de Gizela resolveram retribuir o carinho e a dedicação do dia a dia, reunindo todas e dando um abraço coletivo na “mamãe-treinadora”.
“Passamos a maior parte do dia juntas, estamos mais aqui, treinando do que com nossas mães. E por isso, esse abraço representa muita coisa pra mim. Ele representa esse laço que possuímos de afeto, respeito, carinho, dedicação e determinação, porque queremos conquistar muitas vitórias na vida e na carreira. Apesar de brigar, pegar no pé, faço isso pelo futuro delas. Apesar de ser ‘brigona’ torço muito pela felicidade de cada uma delas”, descreveu.
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