23/09/2009 11h26 - Atualizado em 05/05/2016 11h45

Handebol - Capixabismo colocado à prova

A equipe do Praia Tênis Clube/PMV é a típica equipe de handebol altamente miscigenada. São seis jogadoras nascidas no Espírito Santo e mais três cariocas, uma pernambucana, uma maranhense, uma mineira, uma paulista e uma paraoca (paraense e carioca) que é o caso da técnica Kátia Amanajás. Todas capixabas de coração.

E é fato que na última excursão realizada no Rio Grande do Sul o capixabismo foi colocado à prova. Todas anteviam uma excursão complicada, mas não esperavam ter que encarar, além das adversárias da tabela, o preconceito contra o Espírito Santo.

Antes mesmo de iniciar a viagem pelo Sul do País, a técnica Kátia Amanajás havia alertado a respeito da pressão que sentiriam da arbitragem. Nem precisava ser profeta para saber que foi o que ocorreu. E para piorar, ainda enfrentaram torcedores devidamente trajados com suas bombachas, chapéus e lenços bebericando seus chimarrões.

Até aí nada demais. O problema é que camuflados da desculpa de estarem na Semana Farroupilha, sentiram-se no direito de xingar não só as atletas, mas o Estado.

“Aí não deu para segurar. Acabamos descontando nossa raiva de tudo o que a arbitragem já havia feito conosco em cima da torcida. Mas também não dava para ouvi-los xingar nosso Estado e deixar pra lá. Não dá para aceitar que eles aleguem estar na Semana Farroupilha para nos xingar”, desabafou a sempre calma técnica.

Por conta de tudo que todos passaram nos pampas gaúchos, Kátia pede atenção da arbitragem capixaba para que não haja equívocos.

“Não quero favorecimento, mas que também não nos atrapalhe. Já passamos por esse tipo de circunstância lá fora. Não dá para passar isso por aqui. Blumenau está com sete pontos, enquanto nós estamos com cinco. Se ganharmos Blumenau, ficamos na frente no saldo de gols. Se perdermos, essa chance de classificação vira chance matemática. Até agora estamos com a chance nas mãos”, salientou Kátia.

Na manhã desta quarta-feira (23), as garotas mostraram que estão com os brios feridos com a falta de imparcialidade encontrada na arbitragem gaúcha e querem se recuperar da enxaqueca provocada pelo empate de 23 a 23 contra Santa/Feevale/Novo Hamburgo, na cidade de mesmo nome, e pela derrota de 24 a 22 contra UCS/Luna Alg/Ordena, em Caxias do Sul, depois de conseguirem uma vantagem de cinco gols no primeiro tempo (14 a 09).

“Agora é ganhar ou ganhar. Não podemos perder mais. Devemos entrar em quadra com a cabeça no lugar. Quanto mais tentávamos acertar, mais errávamos. E elas ainda contaram com uma ajudinha extra”, lamentou a ponta esquerda Baby.

O Praia Tênis Clube iniciará a partida desta quinta-feira (24 de setembro) com Patrícia, Bianca, Carla, Lulu, Nilaide, Danielle e Baby.

PRÓXIMOS JOGOS
Quinta-feira – Praia Tênis Clube/PMV x Blumenau/Furb – 17 horas
Sábado – Praia Tênis Clube/PMV x Aceu/Univali/Amaj – 10 horas
03/10 – Metodista/São Bernardo x Praia Tênis Clube/PMV – 16 horas
24/10 – Praia Tênis Clube/PMV x Concórdia – 16 horas

Informações à Imprensa:
Mônica Santos – Assessoria de Imprensa do Handebol do Praia Tênis Clube
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