30/04/2009 12h00 - Atualizado em
05/05/2016 11h41
Grupo de trabalho é criado para discutir o desenvolvimento do paradesporto no Estado
O esporte adaptado a pessoas com deficiência foi tema de um encontro entre líderes do setor e o secretário estadual de Esportes e Lazer, Luciano Rezende. Na reunião, realizada no gabinete da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport), nesta quinta-feira (30), foi criado um grupo de trabalho para estreitar o relacionamento do setor com a Secretaria. Estiveram presentes o deputado estadual Claudio Vereza, o atleta paraolímpico Daniel Silva, representantes da Federação Estadual de Paradesporto, da União de Cegos de Dom Pedro II, professores e atletas envolvidos no paradesporto capixaba.
Para o secretário estadual de Esportes e Lazer, Luciano Rezende, o diálogo entre os representantes do paradesporto e os técnicos da Sesport deve ser o mais intenso possível. “Marcamos uma reunião para a próxima semana, onde vamos passar para eles o que a Secretaria está pensando e receber deles contribuições. Enquanto isso o deputado Claudio Vereza vai preparar uma audiência publica na Assembléia para discutir este assunto”, afirmou.
Segundo o professor de Educação Física, Martoni Sampaio, o motivo da reunião foi a necessidade de organizar o setor para que todos os interessados no paradesporto possam ter representatividade frente à Sesport. “O desporto adaptado não possui no Estado uma representatividade que aglutine todas as modalidades existentes. Na reunião, esse vínculo foi alcançado com a definição do encontro, no dia 7 de maio, às 15 horas, com a Lenise” disse referindo-se à gerente de Esporte Comunitário Educacional e Lazer da Sesport, Lenise Loureiro.
Daniel Silva, velocista que representou o Estado e o País nas Paraolimpíadas de Pequim 2008, definiu o encontro como mais uma vitória do paradesporto capixaba. “É um avanço muito grande. O secretário se propôs a nos ajudar e a, juntos, buscarmos uma saída para os nossos anseios, pois as nossas necessidades são muito grandes. Se as pessoas reconhecem a dificuldade para o esporte, imaginem como é a situação do paradesporto?”, enfatizou.
Luciano Rezende destacou a importância social que existe ao investir mais no paradesporto. “Eu sou médico. Uma das formas das pessoas com deficiência enfrentarem a sua condição é o esporte. O fortalecimento e a oxigenação do corpo melhoram principalmente o humor e a compreensão dos limites. Eu preciso de vocês para acompanhar, na Secretaria, os passos dados por nós. Ninguém conhece mais as dificuldades do paradesporto do que vocês”, afirmou.
O deputado estadual Claudio Vereza, ficou responsável por organizar uma audiência publica na Assembléia Legislativa para ouvir propostas e definir medidas práticas que auxiliem o desenvolvimento do esporte adaptado. “Para nós é muito importante a definição de uma política estadual voltada para o paradesporto. Será um passo muito importante para a inclusão social de pessoas com deficiência. O esporte tem o poder de incluir socialmente e dar dignidade às pessoas”, avaliou.
“Sem dúvida, o esporte é um poderoso instrumento de transformação social e de melhoria da qualidade de vida de todo mundo e de todas as idades, com ou sem deficiências. Não existe política pública de esporte se não colocarmos no palco principal o esporte para todos e de todas as idades, principalmente, para quem não é atleta”, concluiu Luciano Rezende.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesport
Filipe Calmon
(27) 3314.3526/ 9901.9914
assessoria.sesport@gmail.com
Para o secretário estadual de Esportes e Lazer, Luciano Rezende, o diálogo entre os representantes do paradesporto e os técnicos da Sesport deve ser o mais intenso possível. “Marcamos uma reunião para a próxima semana, onde vamos passar para eles o que a Secretaria está pensando e receber deles contribuições. Enquanto isso o deputado Claudio Vereza vai preparar uma audiência publica na Assembléia para discutir este assunto”, afirmou.
Segundo o professor de Educação Física, Martoni Sampaio, o motivo da reunião foi a necessidade de organizar o setor para que todos os interessados no paradesporto possam ter representatividade frente à Sesport. “O desporto adaptado não possui no Estado uma representatividade que aglutine todas as modalidades existentes. Na reunião, esse vínculo foi alcançado com a definição do encontro, no dia 7 de maio, às 15 horas, com a Lenise” disse referindo-se à gerente de Esporte Comunitário Educacional e Lazer da Sesport, Lenise Loureiro.
Daniel Silva, velocista que representou o Estado e o País nas Paraolimpíadas de Pequim 2008, definiu o encontro como mais uma vitória do paradesporto capixaba. “É um avanço muito grande. O secretário se propôs a nos ajudar e a, juntos, buscarmos uma saída para os nossos anseios, pois as nossas necessidades são muito grandes. Se as pessoas reconhecem a dificuldade para o esporte, imaginem como é a situação do paradesporto?”, enfatizou.
Luciano Rezende destacou a importância social que existe ao investir mais no paradesporto. “Eu sou médico. Uma das formas das pessoas com deficiência enfrentarem a sua condição é o esporte. O fortalecimento e a oxigenação do corpo melhoram principalmente o humor e a compreensão dos limites. Eu preciso de vocês para acompanhar, na Secretaria, os passos dados por nós. Ninguém conhece mais as dificuldades do paradesporto do que vocês”, afirmou.
O deputado estadual Claudio Vereza, ficou responsável por organizar uma audiência publica na Assembléia Legislativa para ouvir propostas e definir medidas práticas que auxiliem o desenvolvimento do esporte adaptado. “Para nós é muito importante a definição de uma política estadual voltada para o paradesporto. Será um passo muito importante para a inclusão social de pessoas com deficiência. O esporte tem o poder de incluir socialmente e dar dignidade às pessoas”, avaliou.
“Sem dúvida, o esporte é um poderoso instrumento de transformação social e de melhoria da qualidade de vida de todo mundo e de todas as idades, com ou sem deficiências. Não existe política pública de esporte se não colocarmos no palco principal o esporte para todos e de todas as idades, principalmente, para quem não é atleta”, concluiu Luciano Rezende.
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Filipe Calmon
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