09/07/2009 09h33 - Atualizado em 05/05/2016 11h42

Campeões de Futuro será implantado em aldeias indígenas

secretário estadual de Esportes e Lazer, Luciano Rezende, anunciou nesta quinta-feira (09), a implantação de núcleos do projeto estadual de inclusão social ‘Campeões de Futuro’ nas aldeias indígenas do Estado. A novidade é fruto da reunião ocorrida, nesta quarta (08), na aldeia indígena Caieiras Velhas, em Aracruz, onde funciona a Funai, que administra as sete aldeias da região.

Estiveram presentes à reunião representantes do município e das aldeias Pau Brasil, Caieiras Velhas, Irajá, Piraqueaçu, Três Palmeiras, Boa Esperança e Comboios. “Ouvi as demandas das comunidades indígenas e discuti internamente na Secretaria. O mais rápido que podemos fazer é implantar o projeto Campeões de Futuro. Vamos levá-lo ao povo indígena o mais rápido possível”, explica Luciano Rezende.

O projeto estadual de inclusão social Campeões de Futuro introduz a prática esportiva junto a crianças e adolescentes de 07 a 17 anos. A Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport) fornece todo o material para a prática, os uniformes, contrata dois estagiários e os capacita juntamente com o professor indicado pela unidade administrativa conveniada.

Durante o encontro, os caciques fizeram pedidos ao secretário e compartilharam experiências com o desenvolvimento do esporte. “Todos temos uma enorme dívida com esse povo que foi tão agredido ao longo da história. Faremos o que estiver ao nosso alcance para ajudá-los”, afirma Luciano Rezende.

Segundo o administrador da reserva, Francisco Rocha, os índios da região já participaram de competições de jogos indígenas e não-indígenas em outros estados brasileiros. “Existem esportes e competições indígenas de raiz e aqueles que foram trazidos pelo homem branco, como o futebol”, explica Francisco Rocha.

O cacique Paulo de Souza, da aldeia Irajá, foi o primeiro a fazer uso da palavra e comentou a necessidade de reformar alguns campos de futebol. “Nós tentamos participar de um campeonato da liga amadora de Aracruz e não pudemos pela falta de alambrado nos nossos campos. Além disso, um deles está alagado, vamos precisar construir outro campo”, explana.

Para o cacique Antonio Carvalho, da aldeia Boa Esperança, a construção de um ginásio ou de um centro de esportes poderá integrar ainda mais as comunidades indígenas. “É um sonho do nosso povo. Nossas crianças ficam muito tempo sem ter o que fazer e o esporte ajuda muito a ocupar a cabeça delas com coisas saudáveis”, ressalta.

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