19/09/2009 13h13 - Atualizado em 05/05/2016 11h45

Basquete feminino vai disputar o ouro nas Olimpíadas Escolares 2009

Uma bola de três pontos faltando apenas sete segundos para o fim do jogo garantiu o Espírito Santo no pódio e na decisão do torneio feminino de basquete das Olimpíadas Escolares 2009. A partida final será contra as cariocas, na manhã deste domingo (20), em Poços de Caldas (MG). A vaga foi conquistada, neste sábado (19), com a vitória de 41 a 38, contra o time de Santa Catarina. A delegação capixaba participa da competição com apoio da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport).

A partida semifinal foi equilibrada do início ao fim. Nenhuma das duas equipes conseguiu abrir larga vantagem no placar. Pelo contrário, a tônica de lado a lado foi o bom esquema defensivo, misturado ao nervosismo nos momentos das conclusões. “É natural da idade e, por ser um jogo final, já era esperado”, comenta Aldo Machado Junior, técnico da equipe capixaba do Colégio Charles Darwin.

Os lances finais da partida foram de pura emoção e levaram a torcida presente no ginásio da Caldense a vibrar e aplaudir muito. “Faltando um minuto de jogo eu pedi um tempo para explicar a parte tática do jogo. Tínhamos cinco pontos à frente e pedi para que elas gastassem o máximo de tempo possível em cada ataque, mas não deu certo. A Júlia deu um passe errado e fez uma falta antidesportiva. Com isso, as catarinenses marcaram três pontos e encostaram no placar. Na jogada seguinte, novo erro nosso e elas empataram no contra-ataque”, narra Aldo.

Faltando 18 segundos para o fim da partida, a armadora Júlia Freitas conduziu a bola pelo meio da quadra. Bateu para cima da marcadora, buscando o drible, mas não conseguiu e puxou o arremesso de três pontos a um passo da linha de três. “Eu vi o tempo no placar e sabia que tinha que decidir. Eu tinha feito um monte de besteira no jogo e, como sou a mais experiente, tinha que me redimir. Era só eu, a menina e a cesta. Tentei passar e ela não deixou, então tive que arremessar de três. Deu certo”, comemora a armadora capixaba de 14 anos.

No entanto, a partida não acabou ali. Ainda faltavam sete segundos. “Eu estava comemorando a cesta, meu time também. Mas ainda tinha uma defesa para fazer. Vi que tinha uma delas no meio da quadra e fui atrás. As meninas correram, mas ainda deu tempo da melhor jogadora delas arremessar. Ainda bem que ela errou”, desabafa Júlia.

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