13/05/2020 16h58 - Atualizado em 14/05/2020 11h10

Há cinco anos, Kleber Andrade recebia recorde de torcedores na final do Capixabão

Foto: Fabiano Mazzini/ Divulgação Rio Branco/ Reprodução Facebook Desportiva

Neste sábado (16), uma partida histórica realizada no Estádio Estadual Kleber Andrade completa cinco anos. A final do Capixabão de 2015, entre Rio Branco e Desportiva, teve um público de 12.849 pagantes, o maior entre times capixabas desde a reinauguração do Klebão, ocorrida no ano anterior. Em campo, o empate por 1 a 1 garantiu o título e a festa do clube alvinegro, que havia vencido o jogo de ida da decisão, no Engenheiro Araripe, por 1 a 0.  
 
Antes de a bola rolar, a expectativa era grande. Na ocasião, o maior clássico do Espírito Santo não decidia um Campeonato Estadual há 30 anos. E quem saiu na frente foi a equipe grená, com um gol do meia Bruninho Araújo, aos 33 minutos do primeiro tempo. Porém, logo após o lance, ainda na etapa inicial, aos 41, em uma cobrança de pênalti, Ratinho, lateral-esquerdo do Rio Branco, marcou o gol de empate, que acabou valendo a conquista da taça. 
 
Já aposentado do futebol, Ratinho recordou como foi a emoção de ter marcado um dos gols mais importantes de sua carreira. “A final no Kleber Andrade teve o maior público até hoje entre times capixabas e mais da metade era de torcedores do Rio branco. Isso nos empurrou para conquistar o título. Foi um jogo difícil, a equipe da Desportiva, na época, também era um grande time e eu tive a felicidade de marcar o gol de pênalti, que nos levou à vitória, em um clássico contra o nosso maior rival”, destacou o jogador.
 
O professor universitário rio-branquense Fabiano Mazzini esteve presente no Kleber Andrade. Ele comentou sobre a visão que o torcedor teve daquela inesquecível partida: “Na decisão, nós lotamos um lado inteiro da arquibancada. Estávamos muito confiantes para a conquista do 37° título estadual. Quem acompanhou o jogo percebeu que, naquele ano, houve muita harmonia entre a torcida e os jogadores do Rio Branco, o que passou muita confiança para que o time se tornasse campeão”, afirmou Mazzini.
 
O atual diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Maurício Duque, era o presidente do Rio Branco na época e também falou da emoção que sentiu com a conquista no Kleber Andrade. “Tinha muito mais de 12 mil presentes naquele jogo! Talvez tenha a sido a final mais emocionante que presenciei, não apenas por eu ser o presidente do Rio Branco na ocasião, mas por tudo que estava envolvido naquela final: aconteceu em um estádio ligado profundamente à história do clube e foi uma vitória contra o nosso principal rival”, lembrou Duque.
 
Apesar da derrota, o jogo foi marcante até mesmo para os torcedores da Desportiva. O empresário capixaba Igor Gonçalves, por exemplo, morava na época no Rio de Janeiro, mas veio ao Estado para acompanhar o jogo e torcer pelo time do coração. “Aquela final foi muito marcante para mim. Saí do Rio, no dia anterior à partida, com um amigo, também torcedor grená, só para ver o clássico. A Desportiva lutou muito, saiu na frente no placar, só que desperdiçou algumas oportunidades no segundo tempo. Claro, perder para um rival sempre é ruim, mas, pra quem realmente vive essa realidade de arquibancada e gosta de torcer, mesmo na derrota, esses momentos se tornam marcantes”, disse Gonçalves.
 
 
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