O tricampeão brasileiro de taekwondo, Guilherme Felix, participou, nesta segunda-feira (06), do bate-papo entre atletas realizado pela Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport). O lutador, contemplado pelo programa Bolsa Atleta, é faixa preta na modalidade e compete na categoria acima de 87kg.

A conversa, coordenada pela gerente de Esportes Formação e Rendimento da Sesport, Maylla Venturin, é a quinta da série de lives realizada pela Secretaria e pode ser conferida no perfil da Sesport no Instagram: @sesportesoficial.

O atleta aproveitou o bate-papo para relembrar sua conquista mais importante, a medalha de prata conquistada no Grand Prix, na Inglaterra, torneio que reúne os 32 melhores lutadores do mundo. Além de falar um pouco da conquista, Félix lembrou sua participação no Campeonato Pan-Americano, no México, em 2014, e de como essas competições marcaram a sua trajetória.

“Os títulos mais marcantes para mim foram a prata no Grand Prix, em 2013, pois fui o primeiro medalhista do Brasil nesse campeonato e o ouro no Pan-Americano, em 2014, que para mim foi muito gratificante, pois fui o melhor da América na minha categoria”, afirmou Felix.

Atual reserva da Seleção Brasileira de taekwondo, o lutador avaliou a importância da modalidade ser incluída nos Jogos Escolares da Juventude (JEJ), competição organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e que conta com a participação dos melhores atletas em idade escolar do País.

“É importante essa entrada do taekwondo no JEJ, pois a competição trabalha com a base. Existe um ciclo até o alto rendimento, não se vive só do pessoal que está nas principais competições. A base tem que vir de algum lugar e esses eventos são importantíssimos para fomentar esses atletas a fim de melhorar o nosso esporte”, relatou.

Centro de Treinamento

Com a chegada da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), Guilherme Felix, que realizava parte de seus treinos no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, na Sesport, teve que modificar a rotina. Hoje, focado em manter a qualidade física e melhorar as deficiências existentes, treina em casa durante a pandemia, mas falou sobre o apoio que a estrutura do Centro de Treinamento dá aos atletas.

“O Centro de Treinamento é uma área gigantesca, com ginásios, quadras de areia e a academia e é um local que consegue abraçar os atletas do Espírito Santo com muita qualidade. Enquanto muitos só possuem uma barra para treinar, lá temos todos os aparelhos com qualidade, o que melhora o treinamento”, disse.

Guilherme Felix também faz parte dos 121 esportistas contemplados pelo Bolsa Atleta. O lutador, beneficiado na categoria nacional, explicou a segurança que o programa traz para o atleta.

“Esse apoio que nos é dado é um diferencial em relação ao outros estados, acho que estamos muitos passos a frente. Eu, como atleta, gosto de me programar e com o Bolsa eu me planejo com a certeza de fazer o que preciso. Tenho essa facilidade, sem incertezas, graças ao programa”, destacou Felix.

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