Em homenagem ao Mês da Mulher, a Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport) segue com a série de reportagens sobre mulheres que fazem a história do esporte capixaba na atualidade. E a nossa segunda personagem será Claudina Aguiar, carateca de 23 anos contemplada pelo programa Bolsa Atleta, do Governo do Estado.

Nesta quinta-feira (21), Claudina vai em busca de mais uma medalha em sua vitoriosa carreira: ela entra no tatame para a disputa do campeonato Pan-Americano de Karatê, que acontece até sábado (23), no Panamá. Mas antes de partir rumo ao ouro, Claudina compartilhou um pouco da sua história com a equipe de comunicação da Sesport.

“Comecei a fazer karatê com 12 anos, por influência de uns amigos da minha escola (EEEFM Francisco Nascimento, em Jacaraípe, na Serra) que praticavam a modalidade em um projeto social. Já com 14, fui para a seleção brasileira e, aos 16, virei faixa preta. Já fui campeã pan-americana e sul-americana por equipe e medalhista em brasileiros por oito anos, período, aliás, em que estou na seleção brasileira”, contou Claudina.

A capixaba vai competir na categoria “kata (luta imaginária) individual sênior”, pela qual tenta conseguir uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio-2020. “Estou bem animada para o Pan, pois treinei bastante. Preciso subir no ranking internacional para tentar pegar as últimas vagas nos Jogos do Japão. É uma corrida muito difícil, mas vou estou confiante”, comentou a carateca.

Além dos tatames, antes mesmo do karatê, Claudina já exibia talento nas passarelas. Aos 10 anos, em 2005, foi eleita Miss Espírito Santo Simpatia Mirim e chegou a disputar o Miss Brasil. “Só que minha paixão mesmo é o esporte, tanto que me formei em Educação Física. Fiz até alguns trabalhos como modelo, já adulta. Mas apenas com o objetivo de divulgar a minha atuação como atleta, para patrocinadores”, explicou Claudina.

Texto: Rodolfo Mageste