Eduarda Queiroz: paixão que veio de berço pela ginástica rítmica
A Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport) segue com a série sobre as personalidades homenageadas no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, localizado em Vitória. Nesta segunda-feira (25), será a vez de recordar a história da ginasta Eduarda Mello Queiroz Rodrigues Pinho, que dá nome ao ginásio de ginástica rítmica e artística do complexo.
Filha de Eduardo Luiz Rodrigues Pinho e de Monika Mello Queiroz, Eduarda nasceu no dia 23 de janeiro de 1995, em Vitória. O gosto pela ginástica rítmica veio de berço: sua mãe, Monika, é uma das principais técnicas da modalidade no País, com um currículo que acumula duas passagens pela seleção brasileira: nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, na disputa por conjunto; e do Rio, em 2016, na individual, quando treinou a também capixaba Natália Gaudio.
Assim, Duda, como era carinhosamente chamada, se destacou logo cedo nas categorias de base da ginástica capixaba. Passou por associações como Clube dos Oficiais (PMES) e Escola de Campeãs, sendo treinada por Fernanda Marchesi, Gizela Batista, além da própria Monika Queiroz.
Conquistou diversas medalhas em competições nacionais e internacionais. Se sagrou campeã do Torneio Nacional, em 2006, no Distrito Federal; e nos campeonatos brasileiros de 2007 (no aparelho arco), em Curitiba, Paraná; e 2009 (conjunto), em Joinville, Santa Catarina. Fora do Brasil, se destacou em 2009 na Copa Pan-Americana de Clubes, em Bariloche, Argentina. No ano seguinte, no Torneio Internacional de Kyustendil, Bulgária, e no Gymnasiade, em Doha, no Catar. Nas três ocasiões, Duda faturou o bronze.
Entretanto, com apenas 17 anos, a trajetória de sucesso da ginasta foi interrompida por um acidente automobilístico fatal, ocorrido em Viana, em 16 de setembro de 2012, dez dias após ter conquistado o segundo lugar no conjunto do Campeonato Brasileiro pela Escola de Campeãs, em Goiânia, Goiás.
Em 2015, o nome de Eduarda foi escolhido para batizar o ginásio. De acordo com Monika Queiroz, a construção de um equipamento exclusivo para a prática da modalidade era o desejo da filha. “A Duda sempre treinava na Sesport. Um dia, chegando para mais uma atividade, ela comentou comigo como seria interessante a possibilidade de que se construísse um novo ginásio só para ginástica rítmica. Ela estava na verdade fazendo um prenúncio desse ginásio maravilhoso que tem o nome dela e, hoje, é um orgulho nacional para formação de ginastas”, destaca a treinadora.
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